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Dedicação às urgências e emergências médicas do dia a dia.

“Como esta carta, muitas outras mensagens de apoio foram recebidas. A cada um, meu mais profundo agradecimento”
Antonio Carlos Lopes


Parabéns ao nosso Presidente pela homenagem recebida. 
Tenho a certeza que o entusiasmo e seriedade de suas atitudes devem ser lembradas para sempre, nada mais que um reconhecimento singelo de sua contribuição à Medicina de Urgência e Emergência. 

Parabéns aqui do Paraná, estamos lutando pelo nosso reconhecimento. Abramurgem sim!

 

Eduardo F. Lourenço por e-mail


Pelo respeito e pela ética

Os clínicos do Brasil se manifestam contra as ofensas proferidas pela diretoria da Abramede em seu site. Ofensas que atingem diretamente a pessoa do Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes que tanto tem lutado durante sua carreira pela valorização da Clínica Médica e da Medicina de Urgência. Não podemos esquecer que foi ele quem resgatou a Clínica Médica no país.

Admiramos o trabalho realizado pelo Professor Lopes que, além de médico dedicado, também acumula uma intensa vivência acadêmica, na qual se tornou, pela Unifesp, Prof. Titular de Clínica Médica e Prof. Titular de Medicina de Urgência. Uma de suas grandes conquistas foi a criação da Área de Atuação junto à AMB, que até então não existia. Além disso, ele acumula 20 anos de trabalho dentro do associativismo nacional, como Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e, mais recentemente, da Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (Abramurgem).

À frente da Abramurgem, o Professor Lopes compartilha da premissa de que, para melhorar a situação das urgências e emergências médicas em nosso país, não basta fornecer título de especialista ou criar uma nova especialidade. Como ele, acreditamos que as urgências são de interesse de todas as áreas médicas e, por isso, ao invés de estancar a participação das Sociedades de Especialidade na discussão desse tema, o ideal é agregar a todas, como propõe de forma pioneira.

Acreditamos que a manifestação de opiniões divergentes é, em todas as ocasiões, um positivo exercício democrático, mas sempre dentro das leis da ética e da moral. Agressões que ultrapassam o respeito mútuo acabam se tornando meras palavras maldosas proferidas sem nenhum objetivo. 


Prezado Professor Antonio Carlos Lopes

 

Saudações,

 

Com pesar acompanho a orquestração difamatória e caluniosa, contra a vossa pessoa em veiculo de mídia, que pretende ser  porta voz de médicos, reunidos sob a égide de uma sociedade  representativa de especialidade não reconhecida.

Lamentamos que ‘lideres’  levem o debate de idéias e posições, para ataque  pessoal, desqualificando  moral e intelectualmente todo o encaminhamento das discussões.

 Isto só demonstra o despreparo e  a vilania de tais interlocutores, destituídos de argumentos e fundamentação que sustentem suas propostas de forma coerente, justificável  e apreciável.

Quando não embasam sua argumentação no contraditório, com  argumentos plausíveis , merecedores de crédito,- quiçá, legítimos em sua intenção   e se amparam  em torpes ataque pessoais à honra e a dignidade da pessoa,  nivelam-se   a homens horizontais que devem ser,  merecedores de desprezo e  esquecimento que por certo o tempo haverá de lhes consagrar e de longe não devem representar os demais  colegas merecedores de respeito, apreço, consideração e acima de tudo respeitáveis e honrados, dignos da profissão que abraçaram.

Desconhecer ou não reconhecer a sua biografia  em prol do ensino médico de qualidade  junto a comunidade acadêmica nacional  , das melhorias dos programas de pos-graduação  implementadas junto ao MEC, quando do seu trabalho junto a CNRM, de sua luta associativa junto a AMB , CFM  , o trabalho profícuo junto  a Sociedade Brasileira de Clinica Médica, de  sua produção cientifica, dos cargos e títulos que foi merecedor e que ora  ocupa,  é ser ignóbil ou alienado.

Discordar de suas idéias, fundamentações e posições  é direito constitucional , amparado legalmente , mas que o façam com a honradez e a hombridade de que seus pares são merecedores e dentro do estado de direito. Não com baixarias e insultos, incompatíveis com o nível de sua formação ou com a representação que lhes foi delegada.  Avilta e denigre uma representação legitimada.

Com o nosso apreço e solidariedade os saudamos, esperando que V.Sa. tenha a serenidade e a sabedoria que lhe são peculiar, de ignorar com solene desprezo ,tal orquestração,  que em nada contribuirá para o intento daqueles “intitulados líderes”, tão somente evidenciar  destemperança  e despreparo.

Cordialmente,

César Alfredo Pusch Kubiak
Vice-Presidente da Soc.Bras. de Clinica Médica
Professor de Clinica Médica da Universidade Positivo
Membro Honorário da Academia Paranaense de Medicina


A Abramede mostra-se uma entidade pouco democrática e de postura pouco ética quando publica, em seu site, textos que ofendem pessoalmente o Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes. Erra quando individualiza, num debate que deveria ser de idéias, de proposta de critérios que deveria englobar um universo de instituições à proposta dessa entidade para criação de uma nova especialidade médica. Ao invés de fundamentar um projeto de consistência, se preocupam apenas em proferir ofensas e atacar o Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e da Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (Abramurgem), que nada mais fez durante toda a sua vida profissional além de lutar pela valorização do médico, da Medicina, em especial da Clínica Médica e da Medicina de Urgência. Ao invés de ficarem presos a questões de ordem pessoal, deveriam se preocupar em formar e atualizar  com mais qualidade o médico, agregando outras especialidades nesse trabalho. Criticam a existência da Área de Atuação democraticamente criada pelo Professor Lopes em minha gestão na Presidência da  AMB durante o I Fórum de Especialidades Médica. Criticam um título que é motivo de orgulho, dignifica,  faz parte e abrilhanta o currículo de inúmeros médicos no Brasil.


Dr. Mario da Costa Cardoso Filho

Diretor de Comunicação da SBCM 



Fui surpreendido recentemente com notícia divulgada no site da Abramede acerca de dúvidas freqüentes sobre a especialidade de Medicina de Emergência. Este texto leva ao entendimento de que os médicos que atuam nos nossos pronto-socorros seriam “transeuntes, aventureiros ou arrecadadores de fundos”. Dá a entender também que existe um supermédico capaz de resolver todas as situações de urgência e emergência com grande facilidade. Trabalho em prontos-socorros públicos e privados desde o período da residência e jamais me deparei com esse supermédico. A realidade dos prontos-socorros no Brasil está longe de ser a ideal, porém certamente não teremos um “super-herói” que resolverá todas essas mazelas. Sem me estender, cito dois problemas graves que afetam o atendimento de urgência e emergência no Brasil. Um deles é a formação precária na graduação médica, acentuada pela abertura indiscriminada de escolas médicas que sequer possuem hospitais e ambulatórios adequados para treinamento. O outro problema é a baixa remuneração do médico e a pequena quantidade de postos de trabalho com contrato formal, tanto no serviço público, quanto no privado. Parece-me ilusória a criação de uma especialidade em medicina de Emergência como solução pronta para esses complexos problemas.

Cabe também destacar o desvelo e a qualidade da maioria dos médicos que atuam nesse setor, apesar das dificuldades estruturais. Deparo-me freqüentemente com casos clínicos idênticos aos citados na seção de perguntas e dúvidas do site da Abramede, resolvidos de maneira efetiva pelos médicos que estão na linha de frente dos nossos hospitais e que, muitas vezes, sequer têm titulação específica na área.

Considerando esses anos de militância na urgência, o trabalho de centenas de colegas já titulados na Área de Atuação de Medicina de Urgência e os milhares de colegas que atuam em pronto-socorros em todo o Brasil, entendo que a discussão sobre a Urgência e Emergência deve ser pautada por critérios técnicos e realizada em clima de colaboração entre os interessados, deixando de lado atitudes belicosas e messiânicas.

A população brasileira merece um atendimento de qualidade e a nossa responsabilidade é unir forças em busca de uma medicina digna.

Dr. José Luiz Bonamigo Filho
Diretor de Defesa Profissional da SBCM



O Professor Antonio Carlos Lopes é possuidor de uma carreira exemplar e trajetória digna de um homem de bem e idôneo.A  história de luta do Professor Antonio Carlos se faz com mais de 30 anos de profissionalismo e dedicação que dentre inúmeras   coisas podem ser constatados pelo seu belo trabalho assistencial na Universidade Federal de São paulo e no setor privado não discriminando quem quer que seja. O Professor ACL tem biografia colossal e mantém -se ativo e produtivo como se evidenciou pelas conquistas salutares para melhorar a  residência médica no Brasil e escrever palavras de amor a Medicina e ao próximo no coração e mente de pacientes,estudantes de medicina , médicos residentes e todos médicos clínicos do Brasil.Podemos também enfatizar que o Professor foi responsável pela edição do Tratado de Clínica Médica vencedor do Prêmio Jabuti  da Câmara Brasileira do livro que ocupou espaço em cenário antes dominado por livros estrangeiros que não refletiam a nossa realidade . Creio que contra fatos não há argumentos e não podemos enxergar sob um único prisma qualquer assunto e como manda a carta da civilização devemos debater os temas e  sustentar com argumentos sólidos e isentos  nossa posição. Insuflar sentimentos negativos independentemente do motivo não condiz com atitude cidadã pois não se corrige um suposto  erro com outro erro grosseiro  mas sim  com acertos e atitudes de respeito  .Creio que há foros mais adequados para se discutir e debater os temas para que se busquem denominadores comuns além de se mencionar as fontes das queixas para se ter idéia da veracidade e idoneidade das afirmações declaradas

Atenciosamente

Fábio Freire
Médico Assistente da Universidade Federal de São Paulo



Presidentes das Regionais da Sociedade Brasileira de Clínica Médica manifestam-se repudiando a postura da ABRAMEDE. A carta abaixo representa a opinião da maioria dos clínicos do Brasil que tiveram oportunidade de ler o site da referida entidade:

Repúdio à ABRAMEDE

Na qualidade de Presidente da SBCM Regional Rio Grande do Sul e representante dos clínicos do estado do Rio Grande do Sul venho repudiar o que esta sendo colocado no site da ABRAMEDE sobre a “especialidade” medicina de emergência quando ataca de forma grosseira e leviana o Presidente da Sociedade Brasileira de Clinica Médica (SBCM) Professor Antonio Carlos Lopes que preside a SBCM desde a fundação, de forma limpa e transparente, eleito consecutivamente pelos sócios da SBCM, graças a sua liderança no seio da classe médica brasileira que o levou a ser Secretário da Comissão Nacional de Residência Médica do MEC por 4 anos, ele como nunca conhece profundamente a realidade acadêmica e profissional da atividade médica brasileira. Quando a ABRAMEDE se refere ao Professor Lopes como o “imperador” como forma de querer denegri-lo perante a classe médica eu como clínico e como testemunho vivo da liderança que o Professor Antonio Carlos Lopes possui e que foi conquistada ao longo do tempo com muito trabalho e dedicação sinto-me ofendido e não aceito este tipo de agressão vil e torpe com a intenção de querer desqualificar um posicionamento forte e qualificado do Professor Lopes, na qualidade de Presidente da Associação Brasileira da Medicina de Urgência e Emergência (ABRAMURGEM) em relação à criação da “especialidade” medicina de emergência.

A SBCM Regional R.S. é também contra a criação da “especialidade” medicina de emergência, as emergências médicas não preenchem os requisitos que permitem a criação de uma nova especialidade. É preciso ter background e respaldo acadêmico, científico e associativo para se propor a criação de uma nova especialidade médica. Não é o título de especialista que garante qualidade na formação do médico. Os objetivos almejados para a Medicina de Urgência e Emergência são, na realidade, muito mais amplos. A ABRAMURGEM propõe atualizar, reciclar e divulgar o conhecimento, metas que vão além de uma simples vontade de criar uma nova especialidade médica que é o objetivo imediatista e mercantilista da ABRAMEDE.

Hoje a Medicina de Urgência é Área de Atuação da Clínica Médica como determina a regulamentação vigente feita pela Comissão de Especialidades Médicas constituída pelo CFM, AMB e Comissão Nacional de Residência Médica.

A ABRAMURGEM é uma entidade civil organizada que tem por objetivos primordiais influenciar a academia na tentativa de aumentar a carga horária destinada às urgências e emergências, exigir preceptoria de alto nível na residência médica e lutar para que os aspectos éticos e morais sejam respeitados na sala de emergência. Com mais três novas Regionais consolidadas no último mês, já são 17 em todo o país, lideradas por profissionais que exercem papel de destaque em sua área de atuação, além de possuírem titulação acadêmica, científica e vivência associativa em suas regiões.

A discussão da criação da “especialidade” medicina de emergência têm de ser elevado, técnico e ético. Não pode ser feito na base da agressão e da desqualificação de pessoas que sempre trabalharam pelo engrandecimento da classe médica brasileira. As urgências fazem parte integrante de todas as áreas da Medicina e por isso, é preciso agregar a todos e não vai ser desconstruindo a imagem de profissionais de notório saber acadêmico e participante ativo do associativismo médico brasileiro que vamos desenvolver a Urgência e Emergência no Brasil. 

DR. FLÁVIO JOSÉ MOMBRÚ JOB – Presidente da SBCM Regional RS