Confira abaixo artigo do presidente da Abramurgem, Fernando Sabia Tallo:

A Fábula do “Canália”

Em homenagem àquela residente que depois de muitas horas de trabalho ininterrupto cochilou uns minutinhos em absoluto esgotamento: o “canalia” exalta o “pobrismo” e chama de “Manifestação Cultural” os gritos de uma espécie de palhaço “bad boy” juvenil de mímicas silvícolas, penduricalhos, pele rabiscada, assassino da língua, que exala violência, ignorância, hipersexualidade e narcose.

O “canalia” é militante, cínico genômico, empreita ilícito entre pontes, estradas e viadutos. Entre sondas, portos e desvios, aditivos, e caixa 2. Palestras a 300 mil minálias (moeda corrente da fábula) e Black Label tarja azul. O “canalia” diz que faltam médicos, onde não há privadas. Diz que há UBS onde não há remédios. E faz ajustes, uma cirurgia redutora de “binálhias”. E quando se adoenta chega de jatinho no hospital pilantrópico do burguês.

O “canalia” é federativo, é de várias pronúncias. É bonzinho, defende os índios, crianças abandonadas, desvia merendas, grita nas tribunas e abocanha milhões nas ONGs do amor ao próximo. E é devoto do Deus das propinas.

O “canalia” reúne a imprensa e diz que não sabia de nada. Reúne a elite branca mais sórdida em loteamento abcedado do Estado em dezenas de partes maiores, e em subconjuntos infinitos repletos de companheiros necróticos, corruptos e incompetentes.

O “canalia” instrumentaliza a miséria, distribui geladeiras, televisores, enche a barriga da gente. Chama isso de DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. O “canalia” mantém a boa vida selvagem. Legiões que comem, bebem, urinam, evacuam e se reproduzem. O “canalia” estimula a reprodução em nome de deus e da democracia. O “canalia” tem justiça social na ponta da língua. “PÁTRIA EDUCADORA” de “binálhias” a menos. O “canalia” diz que vai educar quem estoura miolos no farol. É socioeducativo dentro de seu blindado rodeado de leões de chácara.

O “canalia” se apropria do que apreendeu em nome da justiça dos homens. Castigado, vai se aposentar com dinheiro público. Humilhado, em Miami Beach ou Boca Raton. O “canalia” também sobe no palco. Turnezinha de dinheiro público. Silencia, viúvo da ditadura, refém do “King Money”,esquerda caviar, apê do Leblon, Rouanet no bolso, família garantida, em nome da DEMOCRACIA SOCIAL.

O “canalia” é defensor das minorias, sabe o que é bom para o povo, anda em bando, inventa siglas democráticas para as suas organizações criminosas. Derruba tarifas, perto da urna eletrônica, ateu e frequenta templos, até que a vaca tussa e ama a mandioca e mente em vômito incoercível. Minha cara residente.

Nana neném... Descansa um pouquinho. Que o “cuca” vem em 2018. Vem PEGAAAAAA...

Fernando Sabia Tallo, presidente da Abramurgem