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Dedicação às urgências e emergências médicas do dia a dia.

13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse e para lembrar o cenário onde uma pessoa morre a cada segundo no mundo vítima dessa síndrome, o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) irá promover uma série de atividades de conscientização em 14 cidades brasileiras. Em São Paulo as ações também acontecem dia 11 de setembro.

Na ocasião será distribuída uma história em quadrinhos (VEJA AQUI https://www.dropbox.com/s/z8es88a4gyl3uxe/HQ.pdf?dl=0), criada pelo ILAS, que retrata de forma simples a questão da importância do rápido diagnóstico. Nesse dia, profissionais de saúde também estarão à disposição da população para responder às dúvidas.



Além das ações voltadas à população, a entidade irá enviar material específico aos profissionais de emergência, pronto-socorro e UTI a mais de 1.700 instituições de saúde.

Sobre a Sepse 

A sepse hoje é responsável por mais óbitos do que o câncer ou o infarto agudo do miocárdio. Estima-se cerca de 15 a 17 milhões de casos registrados por ano no mundo, sendo 670 mil só no Brasil. Ao contrário do que se pensa, sepse não é um problema apenas de pacientes já internados em hospitais, pois a maioria dos casos é de pacientes atendidos nos serviços de urgência e emergência. O aumento da incidência e a progressiva gravidade desses pacientes fazem com que os custos de tratamento também sejam elevados.

O Instituto Latino Americano de Sepse, ILAS, avaliou em sua base de dados a mortalidade por sepse de pacientes provenientes do prontos-socorros. Os dados revelaram que 53,17% de pacientes com sepse, atendidos inicialmente em prontos-socorros (PS) de hospitais públicos, vão a óbito, enquanto em hospitais particulares esse número é de25,8%. Possíveis explicações para essa diferença importante incluem dificuldade no reconhecimento precoce e um número inadequado de profissionais nos PS de hospitais públicos.  

O grupo de maior risco para o desenvolvimento da sepse é formado por crianças prematuras e abaixo de um ano e idosos acima de 65 anos; portadores de câncer; pacientes com AIDS ou que fazem uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo contra infecções; pacientes com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e diabetes; usuários de álcool e drogas; e pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, tubos para medicação (cateteres) e tubos para coleta de urina (sondas).

O desconhecimento da população em relação aos primeiros sintomas e, consequentemente o atraso na procura de auxilio, também é um dos entraves a serem vencidos. Uma pesquisa do ILAS em 134 municípios brasileiros mostrou que 93% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar sobre a sepse. De forma oposta, 98% tinham conhecimento prévio sobre infarto do coração.

Saiba mais no site: www.diamundialdasepse.com.br